Selos

segunda-feira, 28 de março de 2011

Amor de Quinta

Eu tenho sim um amor de Quarta, de sábado e um de domingo.

Os três são atores, os três me olham nos olhos, os três tem algo em comum comigo.

Mais o mais especial é esse amor de quinta, verdadeiro dono desse pedaço de papel.

Esse meu amor de quarta-feira só vi ele 1 vez, por enquanto, na próxima quarta, quase que certamente esbarrarei com ele de novo, e tocarei nele, e olharei nos olhos dele, e sentirei graça, a graça pelo formoso destino.

Que me levou ali, aos braços, para mostrar e me dar confiança, para me abraçar e falar que foi bom, falar que gostou, falar até a próxima quarta.

É, já temos muitas coisas em comum. Falo dele como se fosse a melhor pessoa, não o conheço mais tempo e espaço não faltam, pelo menos pra ti.

Esses meus três amores são tão parecidos, que fazem eu acreditar que na verdade só existe um.

Não sei qual eu escolho, nem se devo escolher.

Mais esse meu amor de quarta vai se deparando e me disparando o coração. Mais eu nem ligo, eu tenho três amores, os três atores, os três, que formam um, o meu amor de quinta.

De quinta categoria Que é mais uma mera ilusão de mais um novo amor.

Eu já devia ter me acostumado com esse amor de quinta!

sábado, 12 de março de 2011

Paro e percebo a Efêmera vontade de escrever.

Passa e repassa querendo brincar comigo.

Pego no seu ponto e (re) Paro.

Escrevo por ausência, escrevo por angústia, porque penso e porque penso, logo existo, porque guardo muito mais do que borboletas no estômago, porque guardo comigo o amor.

Escrevo porque tenho essa ansiedade, porque sem a escrita nada sou, pois a escrita saída da ponta da minha caneta ( ou dos meus dedos) é um pedaço de mim, em outro lugar, se proliferando!

Sou eu em palavras.

Quando escrevo sinto que tenho poder das palavras em mão, em vão.

Risco, rabisco, apago, (re) faço.

Junto com isso vem o melhor presente, a inspiração, como se fosse brisa leve e delicada. Chega sempre em hora inesperada...

Faço um borrão num canto qualquer da mente, ela é livre e desimpedida, se prontifica.

Pois um escritor sem inspiração é uma ave que acabou de perder as asas, sabe que é livre, mas não pode voar.

E de tudo que sei e penso finjo que brinco com as palavras, mais a melhor parte de todas as coisas é acreditar nessa doce brincadeira.

Que eu poderia mesmo ser dona de todas essas e outras palavras.