Selos

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Porta

Um objeto de madeira, mero objeto conhecido e desconhecido por nós.

Ontem, cheguei a minha porta e me interessei, perguntei então de onde ela veio

_ De uma floresta pouco conhecida.

Perguntei também quantos anos a árvore que estava presente na porta do meu quarto tinha.

_ Um pouco mais de 40 anos

Com certeza essa porta deve saber muito mais das histórias que se passam aqui em casa, com certeza essa porta deve ter ouvido muito segredo e visto choros repreendidos, com certeza essa “meia árvore, meia porta” e muito mais experiente do que muitos daqui.

Fiquei pensando quantas portas saíram daquela árvore de pouco mais de 40 anos ... Fiquei pensando onde elas estariam e mais, pensei comigo mesma, estou satisfeita com a minha porta, tenho um pedaço de árvore aqui dentro de casa e ela com certeza deve ser dona de muitas histórias. Ela é a senhora mãe de grandes histórias.

Percebi o valor da senhora mãe de histórias, senhora curiosa e despercebida, hoje olho com outros olhos não é apenas o retângulo de entrada e saída.
Minha porta é capaz de Abrir ou fechar caminhos, de ser escudo do resto dos outros, é escudo para as brigas rotineiras na minha sala de jantar.

Essa velha senhora mãe, era natureza presente em meu quarto e além de tudo uma porta-amiga. Que já abriu e fechou muitos caminhos e com certeza já foi muito escudo das noites quando fechei a porta pra não escutar briga.

Eu tenho um pedaço de natureza e uma porta-amiga.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

" Passo pelo sol e não sou da lua
Hoje consegui amar, relaxar, sofrer e chorar
Mas isso não me preocupa
Já aprendi rezar".



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Breve Destino

Se te encontrei aqui agora não marquei encontro e nem pedi pra que te encontrasse, com certeza foi obra do destino e ele é capaz de tantas marmeladas que as vezes nos pregam peças, e se ele fizer novamente isso, serei a atriz principal desse “pregador de peças” precipitado!

Destino é o inevitável de acontecimentos, é a surpresa, é o que já esta marcado pra acontecer e você não sabe.

Talvez exista um grande livro escrito sobre cada um de nós e sobre cada destino, talvez escrito nas estrelas ou seilá...Simplismente acontece.

Que esse pregador de peças Não pare de movimentar-se, destino ou não, esse texto veio parar aqui, destino ou não eu ter idéia para isso.

Será que é obra do destino você passar por aqui?

Justamente agora...

?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um breve e leve desabafo

Eu não consigo mais parar de escrever, isso é fato que acontece no cotidiano.

Diariamente palavras tupis-guaranis saem da caneta presa em punho, não consigo mais organizar palavras, sentimentos, contextos pretextos e opiniões!

Quero falar e gritar meu sentimento, mas não sou capaz.

As folhas me olham prontas para serem rabiscadas e de mim não sai tanta coisa, estou sem organização, sem precisão, sem palavras e poesias.

Afinal, é só mais uma tentativa de uma falsa poetisa/escritora de fazer um borrão.

E cá está mais uma obra mal terminada, de mais um novo sentimento guardado ou personagem descoberto.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Feminino Perdido

Mulheres, jovens e quisá meninas crianças, hoje o seu valor é somado a zero.

Seus corpos, suas curvas bem abrasileiradas se diminuem e chegam ao nada.

Peles Macias, desejos calados, o jeito meigo, o jeito feminino hoje já está perdido.

Que se dane as tarefas dos homens, que se dane más idéias e más intenções, que se dane as opiniões, o mundo e tudo é assim o feminino de hoje.

Mulheres queimando ao fogo, reivindicando o mesmo direito e queriam ser tão igualitárias que hoje se transformaram algo pior que o bicho homem.

Hoje seus corpos que antes podiam ser vistos como algo valioso hoje é objeto comum, uns depósitos de espermas, outros de doenças...

Qual é mesmo o valor de uma mulher?

Eu, menina, criança, grande criança e pequena mulher, eu como forma feminina Grito socorro para com o feminino perdido, saiba do seu valor, você vale mais do que muito objeto, cuide-se de ti, faça que ainda tenham sede, não se torne objeto comum.

MULHERES ACORDEM!!!

Não te torne objetos não...

Peço socorro em Prol do “Feminino Perdido”.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

(AR)

O tempo já não vai mais passando... Vais correndo me atropelando e os ponteiros dos relógios insistem em não me esperar. E vou correndo com tempo, perdida com ele, sem saber a idade que tenho.
Deparo-me com um novo espelho e uma velha imagem, reflexo de tempos corridos e apressados.
E enquanto mais a nova (ou mais velha) idade chegar vou querer voltar. As rugas que um dia com óculos irei enxergar vão me assustar. Lembranças que hoje tenho possam se apagar, momentos, reflexos idéias vão apenas passar. E a velha Paula um dia pode nunca mais se ouvir falar e seja lá como acontecer só quero lhe encontrar.
E se tudo isso não acontecer. Só vou apenas querer amar.
E agora recebendo outro tapa na cara para eu me acordar:
Acorda, você ainda tem 15 anos, pega suas maquiagens e se pinte, vá atrás de festas, de sonhos, de pessoas e de boas histórias.
Assim com certeza você vencerá, boas histórias ira contar e com certeza nunca deixará de Amar.
Saia pelo Mundo Garota, vá arrazar.
Porque daqui 15 dias, novamente é dia de mais comemorar!!!
Daqui 15 dias, com 16 vão me parabenizar.
E por enquanto isso não chega vou aqui terminar de me expressar.
Só assim aqui terminarei quase sem “AR”.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sentidos...

Méritos pretextos inconvenientes Giram em torno de mim, fecho os olhos e quero que tudo tenha um sentido.

É uma sucessão de pretéritos perfeitos e imperfeitos, pretextos, mas Eu estou aqui!!!

Em algum lugar pode-se ouvir o barulho da guerra e os olhos pedindo socorro

Como é instigante a idéia de enquanto em um lugar esta um caos, aqui, agora está tudo em perfeita harmonia.

Sentada, olho as nuvens da minha cidade, aqui tudo parece mais claro e o céu até parece mais azul.

Logo, deito-me no chão e vejo figuras no teto do mundo, elefantes, mãos, corações, coelhos...

Não Há segredo algum e nada a revelar, poderia te contar histórias de amor ou de guerra ou mais, poderia te contar minha história, mas isso não faz sentido algum...

Pensamento Fútil de falar de uma breve existência, mas toda essa nossa história, Não tem fim!

E isso perde totalmente alguns sentidos...

E logo, um dia eu não farei sentido algum.