Selos

sábado, 12 de março de 2011

Paro e percebo a Efêmera vontade de escrever.

Passa e repassa querendo brincar comigo.

Pego no seu ponto e (re) Paro.

Escrevo por ausência, escrevo por angústia, porque penso e porque penso, logo existo, porque guardo muito mais do que borboletas no estômago, porque guardo comigo o amor.

Escrevo porque tenho essa ansiedade, porque sem a escrita nada sou, pois a escrita saída da ponta da minha caneta ( ou dos meus dedos) é um pedaço de mim, em outro lugar, se proliferando!

Sou eu em palavras.

Quando escrevo sinto que tenho poder das palavras em mão, em vão.

Risco, rabisco, apago, (re) faço.

Junto com isso vem o melhor presente, a inspiração, como se fosse brisa leve e delicada. Chega sempre em hora inesperada...

Faço um borrão num canto qualquer da mente, ela é livre e desimpedida, se prontifica.

Pois um escritor sem inspiração é uma ave que acabou de perder as asas, sabe que é livre, mas não pode voar.

E de tudo que sei e penso finjo que brinco com as palavras, mais a melhor parte de todas as coisas é acreditar nessa doce brincadeira.

Que eu poderia mesmo ser dona de todas essas e outras palavras.

4 comentários:

  1. Maravilhoso! Eu tbm amo finjir de brincarcom as palavras*-*

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  2. Então temos algo em comum, as palavras e a inspiração, pq a inspiração me veio ao conversar contigo !!!!

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  3. Suas palavras me pareceram muito familiares em alguns momentos...
    http://coisasqdaonatelha.blogspot.com/2011/01/inspiracao.html

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