Sem Título.

Mais uma vez a menina acorda do seu sonho de poder dormir, o dia está nublado e chovendo, acordada(ou não tão acordada) levanta como diariamente faz... Coloca seus pés no chão gélido, uma das meias está faltando ao seu pé. Certamente ela se revirou na cama essa noite e o motivo é incerto. Acorda, tira o cobertor de cima, coloca o chinelo do pai, correndo para atender um telefonema quase que perdido e volta para cama sem saber o seu destino daqui há alguns minutos. Novamente então se levanta e faz um novo começo. Tira o cobertor de vagar, vê a hora no celular na mesinha ao lado, Coloca os chinelos do Pai e da bom dia a sua avó. Se espreguiça Ao chegar na sala, Sente alguns estralos e vai direto para o banheiro e depois segue para a cozinha. Esquenta um leite quente e ouve um pouco do som da chuva, melodia que vai se fazendo quase que naturalmente, uma goteira do vizinho caindo em cima de um balde talvez e também de um plástico velho misturados todos com o respirar, que bela a orquestra da chuva! Come seu belo café da manhã e se senta no sofá da sala, não liga a TV como sempre faz, e olha sua imagem refletida na tela do televisor. Olha o relógio de novo, se troca, se arruma e novamente senta. Pensando como foi diferente e bom ter voltado para cama depois de um telefonema quase que perdido, e ter refeito o começo de um dia 2 de janeiro. Onde que no meio da manhã se senta num banco de igreja onde só tem algumas poucas pessoas, por ser dia de chuva. Ajoelha-se após ter todo o poder dentro da boca e agradece, por ter feito o que fiz e por mais um dia ter se levantado da cama com vida!!!